Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O grão retomou sua recente rotina de perdas, diante de um cenário de menor demanda pelo produto estadunidense e por um mercado bem abastecido. A queda do petróleo em Nova York e o avanço da colheita no Brasil, aumentando a oferta global, completam o quadro desfavorável para as cotações.
Além disso, os investidores esperam o relatório semanal das exportações americanas de soja que será divulgado hoje, às 9h30min, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperam vendas entre 300 mil e 1,1 milhão de toneladas.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,42 3/4 por bushel, baixa de 6,75 centavos de dólar, ou 0,58%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (17), a soja fechou com preços mais altos para grão e farelo, e cotações mistas para óleo. Em dia de bastante volatilidade, o mercado conseguiu consolidar uma recuperação, fechando a primeira sessão da semana com elevação. Após as recentes quedas, foram observadas compras de barganha. A fraqueza do dólar frente a outras moedas ajudou na reação. De qualquer forma, os ganhos foram limitados pelo plantio nos Estados Unidos e pela colheita no Brasil.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio de 2024 fecharam com alta de 4,50 centavos de dólar por bushel ou 0,39%, a US$ 11,49 1/2 por bushel. A posição julho de 2024 teve cotação de US$ 11,64 1/4 por bushel, com avanço de 4,25 centavos ou 0,36%.