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Grãos

Mercado de grãos: projeções do USDA movimentam preços de soja, milho e trigo

Mercado de grãos: projeções do USDA movimentam preços de soja, milho e trigo

Nesta quinta-feira (12/9), a bolsa de Chicago apresentou oscilações nos contratos futuros de soja, milho e trigo, influenciada pelas projeções atualizadas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A soja para novembro registrou alta de 1,12%, sendo cotada a US$ 10,1175 por bushel. O USDA revisou para baixo a estimativa da safra americana de soja 2024/25 em 0,1%, para 124,81 milhões de toneladas. Apesar da menor produção, os embarques seguiram estáveis, e os estoques finais caíram 1,8%. Globalmente, a oferta de soja aumentou levemente para 429,2 milhões de toneladas, com os estoques mundiais subindo 0,2%, para 134,58 milhões de toneladas.

Outro fator relevante foi o impacto das chuvas causadas pelo furacão Francine, que se converteu em tempestade tropical, podendo atrasar a colheita nos EUA, de acordo com a consultoria Granar.

A nova taxa de inflação nos EUA, que ficou em 2,5% ao ano, abaixo das expectativas do mercado, reforçou as perspectivas de uma futura redução nas taxas de juros, impulsionando os investimentos em commodities, conforme análise da Granar.

Milho e Trigo

O milho também teve leve valorização. Os contratos para dezembro subiram 0,49%, a US$ 4,0675 por bushel. O USDA fez poucas alterações nas estimativas globais, reduzindo as importações pela China e aumentando as da União Europeia. As tempestades no sudeste e centro dos EUA continuam a afetar a colheita do grão, sustentando os preços.

Em relação ao trigo, os contratos para dezembro fecharam praticamente estáveis, com uma ligeira queda de 0,04%, a US$ 5,7900 por bushel. O cereal chegou a subir 2,2% após a notícia de que um navio de grãos ucraniano, carregado de trigo para o Egito, foi atacado por um míssil russo.

O relatório do USDA reduziu a previsão de produtividade global de trigo em quase 2 milhões de toneladas, para 796,88 milhões de toneladas. A União Europeia, especialmente a França, foi uma das regiões mais afetadas devido a condições climáticas adversas, enquanto nos EUA a projeção se manteve estável.