Nos últimos dias, o movimento de queda nos preços do milho se intensificou, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) retornando aos patamares registrados em dezembro. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que essa tendência é impulsionada pela diminuição da demanda e pela flexibilidade demonstrada por parte dos vendedores.
De acordo com especialistas do Cepea, os negócios no mercado de milho continuam a transcorrer de forma lenta. Os consumidores estão adotando uma postura cautelosa, aguardando possíveis novas desvalorizações do cereal no curto prazo. Essa expectativa está fundamentada no avanço da colheita da safra de verão, especialmente na região Sul do país, o que deve aumentar a disponibilidade do produto.
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O aumento da produção de soja, com a colheita ganhando ritmo, contribui para a pressão sobre os preços do milho. A crescente necessidade de liberação dos armazéns, decorrente da colheita da soja, está influenciando a dinâmica do mercado de milho. A expectativa é de que a disponibilidade do cereal seja ainda mais favorecida, à medida que os agricultores buscam liberar espaço nos armazéns para a estocagem da safra de soja.
O Cepea destaca que, diante desse cenário, a conjuntura atual do mercado de milho é caracterizada por uma dinâmica de oferta e demanda que contribui para a redução dos preços. A flexibilidade dos vendedores em ajustar suas estratégias em resposta às condições do mercado, aliada à menor demanda, tem impactado diretamente na formação dos preços, levando o Indicador ESALQ/BM&FBovespa a operar em níveis similares aos observados no final do ano passado.