Os preços da soja no mercado interno registraram queda nos últimos dias, interrompendo uma sequência de valorização. A expectativa de aumento na oferta global da oleaginosa foi um dos principais fatores que pressionaram as cotações. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) também destacaram preocupações com o clima seco no Brasil. No entanto, a previsão de chuvas em algumas regiões nas próximas semanas está estimulando os produtores a iniciarem o cultivo da nova safra.
Na sexta-feira (13/9), o preço da soja no Porto de Paranaguá foi cotado a R$ 140,67 por saca de 60 quilos, uma queda de 0,22% em relação ao dia anterior. Apesar dessa redução, o acumulado de agosto ainda apresenta um ganho de 1,84%.
Além disso, a expectativa de expansão da área de semeadura na Argentina para a próxima safra também influenciou os preços dos grãos, conforme indicado pela Bolsa de Comércio de Rosário.
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As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) eram aguardadas pelos agentes do mercado. O órgão revisou a previsão da safra americana de soja para a temporada 2024/25, com uma leve redução de 0,1%, totalizando 124,81 milhões de toneladas. A estimativa global de oferta de soja foi ajustada para 429,2 milhões de toneladas, um aumento de 0,10% em comparação ao mês anterior. Os estoques mundiais do grão foram projetados em 134,58 milhões de toneladas, uma alta de 0,2%.
Na Bolsa de Chicago, os contratos de soja para novembro fecharam em leve queda de 0,45%, com o preço finalizando em US$ 10,0625 por bushel.
Levantamento da Scot Consultoria apontou os seguintes preços da saca de soja em diferentes regiões do Brasil: R$ 126,50 em Luís Eduardo Magalhães (BA), R$ 130 em Rio Verde (GO), R$ 118 em Balsas (MA), R$ 132 no Triângulo Mineiro e R$ 131 em Dourados (MS). Nos portos, a soja foi cotada a R$ 140,50 em Santos (SP) e R$ 139 em Rio Grande (RS).
