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Preço da soja cai pelo segundo dia consecutivo no Brasil; volatilidade em Chicago com eleição nos EUA

Preço da soja cai pelo segundo dia consecutivo no Brasil; volatilidade em Chicago com eleição nos EUA

O preço da soja apresentou queda nesta quarta-feira (6/11) no mercado brasileiro, com a saca de 60 kg cotada a R$ 143,87 no Porto de Paranaguá, representando uma redução de 0,41% em relação ao valor da terça-feira (5/11), segundo o Cepea. Esse foi o segundo dia consecutivo de baixa no indicador, acompanhando o mercado de lotes no Paraná, onde a saca caiu 0,4%, chegando a R$ 141,18.

As praças paranaenses também refletiram a desvalorização: em Cascavel, o preço caiu para R$ 133 (-0,75%); em Ponta Grossa, foi negociado a R$ 131 (-0,70%); e, em Toledo, chegou a R$ 132,90 (-0,75%). No oeste da Bahia, a saca de soja também recuou, passando de R$ 129,65 para R$ 128,75, segundo a Aiba.

Em outras regiões, o preço da soja manteve estabilidade, conforme dados da Scot Consultoria. Os preços nesta quarta foram: R$ 136 em Rio Verde (GO), R$ 126 em Balsas (MA), R$ 138,50 no Triângulo Mineiro e R$ 141 em Dourados (MS). Nos portos, a cotação foi de R$ 144 em Santos (SP) e R$ 143 em Rio Grande (RS).

Impacto das Eleições nos EUA e Volatilidade no Mercado Externo

O mercado global também foi marcado por volatilidade, em grande parte influenciado pela eleição presidencial dos EUA, onde Donald Trump venceu Kamala Harris. A possibilidade de uma postura mais protecionista por parte de Trump, especialmente em relação à China, gerou incertezas, pressionando inicialmente os preços da soja na Bolsa de Chicago.

Com a alta do dólar e as expectativas sobre a política comercial dos EUA, os preços da soja em Chicago operaram em queda durante grande parte do dia. Entretanto, a oferta e demanda no mercado internacional reverteram a tendência, e a soja para janeiro de 2025 fechou em alta de 0,2%, a US$ 10,03 por bushel.

Matheus Pereira, da Pátria Agronegócios, destacou o aumento no valor do óleo de soja como um ponto positivo, que ajudou a limitar quedas maiores no preço da oleaginosa.