No mercado de Chicago desta quinta-feira (31/10), os contratos futuros de soja para janeiro subiram ligeiramente 0,33%, fechando a US$ 9,9450 por bushel. A alta foi influenciada pelo aumento nas exportações americanas, que alcançaram 2,27 milhões de toneladas na semana encerrada em 24 de outubro, um avanço de 6% em relação à semana anterior, segundo o USDA. A seca nos campos de soja dos EUA, que afeta 73% das áreas, também contribuiu para a valorização, contrastando com o índice de 68% na semana passada e 38% no mesmo período de 2023. Contudo, a colheita nos EUA e a melhoria climática no Brasil mantêm pressão sobre os preços.
No milho, os preços futuros para dezembro registraram leve baixa de 0,18%, cotados a US$ 4,1075 o bushel. A queda na demanda dos EUA resultou em uma redução de 7% nas vendas líquidas, que totalizaram 2,34 milhões de toneladas na semana. Ainda assim, a piora nas condições climáticas, com 81% das áreas de milho enfrentando algum nível de seca, impediu uma queda maior.
Para o trigo, o clima também desempenhou um papel importante. Os contratos para dezembro caíram 0,48%, sendo negociados a US$ 5,7050 o bushel. A previsão de chuvas nas Grandes Planícies, principais áreas produtoras de trigo de inverno, pressionou as cotações. Além disso, o fraco desempenho nas exportações, com uma queda de 14% nas vendas semanais, contribuiu para a retração nos preços.
Esses resultados refletem o impacto contínuo das condições climáticas adversas sobre o mercado americano de grãos, equilibrando-se com a oferta sazonal e ajustes na demanda global.