Os preços do milho continuam a registrar variações mínimas em grande parte das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (referência Campinas – SP) mantendo-se em torno dos R$ 62 por saca desde o início de fevereiro. De acordo com os pesquisadores do CEPEA, os agentes do mercado estão adotando uma postura cautelosa nas novas negociações: os consumidores estão priorizando o uso de estoques, enquanto os vendedores permanecem atentos à colheita da safra de verão e ao desenvolvimento da segunda safra.
- Clique aqui e garanta já a sua inscrição para a AveSui. O segundo lote encerra em 29 de fevereiro. Não perca!
Entretanto, no mercado externo, as cotações do cereal sofreram uma queda significativa na Bolsa de Chicago (CME Group) ao longo da última semana. Esse declínio foi impulsionado pela oferta abundante dos Estados Unidos na temporada 2023/24 e pela perspectiva de uma produção igualmente volumosa em 2024/25 no país norte-americano. Além disso, o avanço da semeadura da segunda safra no Brasil contribuiu para intensificar a tendência de baixa em Chicago.
Essa disparidade entre os mercados nacional e internacional do milho evidencia a complexidade da dinâmica global do agronegócio, com fatores locais e internacionais influenciando as cotações e as estratégias dos agentes envolvidos.