A soja para entrega em novembro abriu a semana em queda de 0,55% na bolsa de Chicago nesta segunda-feira (7/10), cotada a US$ 10,32 por bushel. A principal razão para o movimento baixista são as condições climáticas favoráveis no cinturão de milho e soja dos Estados Unidos, que continuam a impulsionar o progresso da colheita. Além disso, a previsão de retorno das chuvas nas regiões produtoras brasileiras também contribui para a pressão sobre os preços.
O milho segue uma tendência semelhante, com uma leve queda de 0,24% nos contratos para dezembro, negociado a US$ 4,2375 por bushel. As condições climáticas tanto nos EUA quanto no Brasil continuam a impactar as cotações. Entretanto, o preço do petróleo, influenciado pelos conflitos no Oriente Médio, mantém certa firmeza e dá suporte aos preços do milho, devido à sua relevância na produção de etanol, conforme análise da consultoria Granar.
Por outro lado, o trigo opera em alta modesta de 0,17%, a US$ 5,9075 por bushel nos contratos de dezembro. A realização parcial de lucros por parte dos investidores e a perda de competitividade das exportações americanas, impulsionada pela valorização do dólar frente ao euro, exercem pressão sobre os preços. Porém, fatores como a falta de umidade nas áreas produtoras de inverno da Rússia e a redução da oferta na União Europeia mantêm os preços do trigo sustentados.
O ministro da Agricultura da Rússia destacou que as dificuldades enfrentadas nas regiões afetadas pela guerra deverão impactar negativamente a estimativa final da colheita de grãos do país, o que pode ter repercussões nos mercados internacionais.