Após uma forte queda nos contratos com vencimento para setembro, a soja abriu a sessão da bolsa de Chicago operando a US$ 10,3550 o bushel, uma alta de 0,80%. Apesar disso, a commodity ainda se encontra em um de seus piores patamares.
Os futuros da soja apresentaram negociações mais altas de 5 a 8 centavos, após um início de semana fraco. No entanto, as perdas de 12 a 19 centavos na maioria dos contratos na terça-feira, com agosto caindo 27,5 centavos, ainda pressionam o mercado. Foram 44 entregas emitidas contra a soja de agosto durante a noite, sendo 17 liquidadas por um cliente StoneX e 27 por um cliente ADM, segundo análise do site de cotações internacionais Barchart.
Os futuros do grão reagiram à queda do farelo de soja, à demanda enfraquecida pela oleaginosa norte-americana e à possibilidade de redução dos impostos sobre as exportações agrícolas na Argentina, de acordo com a consultoria Agrifatto.
Milho
O milho segue em queda e opera hoje a US$ 3,8625 o bushel, recuo de 0,64% para os contratos de setembro.
Após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar uma pequena elevação nas condições boas e excelentes das lavouras de milho nos EUA em relação à semana anterior, e seguindo o movimento de baixa do trigo em Chicago, os futuros de milho voltaram a recuar. O analista do Barchart, Alan Brugler, explica que melhores classificações de colheita e uma previsão menos ameaçadora não forneceram suporte.
Os lotes de trigo para setembro retraem 0,33%, precificados nesta manhã a US$ 5,2225 o bushel. Dados semanais do NASS Crop Progress mostram que 82% da colheita de trigo de inverno dos EUA estão concluídas, pressionando os preços.