O preço da soja registrou um avanço significativo no Porto de Paranaguá (PR), onde a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 145,82 – o maior valor desde dezembro do ano passado, segundo dados do Cepea. Esse aumento de 1,20% reflete a firme demanda das indústrias esmagadoras domésticas, o que tem mantido o mercado aquecido e elevado os prêmios de exportação no país.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a alta no preço da oleaginosa vem acompanhada do progresso no plantio da safra 2024/25 na América do Sul, que vinha em ritmo lento, mas ganhou impulso com as recentes condições climáticas favoráveis. Até 3 de novembro, 53,3% da área prevista no Brasil já estava semeada, acima dos 48,4% no mesmo período do ano passado, segundo a Conab.
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja para janeiro encerraram o primeiro pregão da semana em queda, com uma desvalorização de 0,78%, sendo cotados a US$ 10,2225 o bushel.
Nas outras praças brasileiras, o preço da soja variou conforme a localização: em Luís Eduardo Magalhães (BA), a saca foi cotada a R$ 133; em Rio Verde (GO), a R$ 136; em Balsas (MA), a R$ 129; no Triângulo Mineiro, a R$ 138,50; e em Dourados (MS), a R$ 141,50. Nos portos, as cotações da soja atingiram R$ 144 em Santos (SP) e R$ 145 em Rio Grande (RS).