Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Grãos

Soja, Milho e Trigo Abrem em Alta na Bolsa de Chicago com Expectativa pelo Relatório do USDA

Soja, Milho e Trigo Abrem em Alta na Bolsa de Chicago com Expectativa pelo Relatório do USDA

Os contratos futuros de soja, milho e trigo abriram em alta na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (9), impulsionados por expectativas positivas para o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta terça-feira (10). O mercado aguarda ajustes nas estimativas de estoques e produção, enquanto monitora fatores climáticos e de exportação.

Mercado da Soja

Os contratos de soja para janeiro registraram alta de 0,38%, cotados a US$ 9,9750 por bushel. O bom desempenho das exportações americanas é o principal fator de suporte, embora as condições climáticas favoráveis para o plantio e desenvolvimento da safra na América do Sul exerçam pressão baixista. No Brasil, a safra avança com sucesso no fechamento da fase de plantio, segundo a consultoria Granar.

Os futuros de milho para março apresentaram alta de 0,23%, negociados a US$ 4,4100 por bushel. As expectativas de que o USDA reduza as projeções de estoques finais nos Estados Unidos, em função do forte desempenho das exportações, oferecem suporte ao mercado. No entanto, a alta é limitada pelas boas condições climáticas na América do Sul, que favorecem o plantio na Argentina e reforçam o otimismo para a produção da safrinha brasileira.

O trigo para março liderou as altas, com avanço de 0,58%, cotado a US$ 5,6050 por bushel. O mercado reflete dificuldades nas lavouras de inverno da Rússia, maior exportador mundial de trigo, agravadas pela deterioração da qualidade do grão na Austrália devido a chuvas excessivas. Além disso, a escassez de umidade nas principais regiões produtoras dos Estados Unidos eleva as preocupações com a oferta global, sustentando os preços.

O mercado segue atento ao relatório do USDA, que pode trazer ajustes relevantes nas estimativas de estoques e produção. Além disso, as condições climáticas na América do Sul e os desdobramentos das safras nos principais países produtores continuam a influenciar os preços nas bolsas internacionais.