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Economia

Soja registra queda em Chicago, enquanto milho e trigo seguem em alta

Soja registra queda em Chicago, enquanto milho e trigo seguem em alta

Os preços da soja recuaram 0,89% na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (20/11). Os contratos com vencimento em março de 2025 encerraram o pregão a US$ 9,9950 por bushel, pressionados por fatores como boas condições climáticas na América do Sul e recuo nos preços de derivados, como o óleo de soja.

Fatores de baixa para a soja

A consultoria argentina Granar apontou que o avanço na semeadura no Brasil e na Argentina tem contribuído para o cenário de desvalorização. Além disso, a queda de cerca de 2% no óleo de palma no mercado malaio, reflexo da menor exportação do produto neste mês, também impactou os preços do óleo de soja, influenciando o mercado da oleaginosa como um todo.

Outro ponto destacado foi a desvalorização do dólar frente ao real, o que torna a soja brasileira mais competitiva no mercado internacional, reduzindo a atratividade do produto norte-americano.

Milho e trigo fecham no positivo

Diferente da soja, o milho e o trigo apresentaram leve valorização.

  • Milho: Os contratos para março de 2025 subiram 0,57%, fechando a US$ 4,4025 por bushel. A alta reflete preocupações com as tensões no Mar Negro, que podem comprometer os embarques de grandes fornecedores como Rússia e Ucrânia. Entretanto, as boas condições climáticas na Argentina e o progresso da soja no Brasil atuam como fatores de baixa para o cereal.
  • Trigo: Com alta de 0,70%, os contratos com vencimento para março encerraram a US$ 5,7175 por bushel. Assim como no milho, as tensões geopolíticas na região do Mar Negro pesaram positivamente nos preços, especialmente após relatos de ataques ucranianos com mísseis de longo alcance em território russo.

Perspectivas

O mercado segue monitorando de perto os impactos climáticos na América do Sul e os desdobramentos das tensões geopolíticas no Leste Europeu, que têm gerado volatilidade nos preços das commodities agrícolas.