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A queda em Chicago não refletiu nos preços argentinos

<p>O fechamento foi de queda para todos os produtos, em sintonia com a queda do petróleo e a firmeza do dólar em comparação as demais moedas do mundo.</p>

Redação (23/10/2008)- O comportamento negativo dos preços agrícolas no mercado de Chicago teve pouco impacto nos valores locais negociados na Bolsa de Comércio de Rosario.

As ofertas de compras de cereais repetiram os valores de segunda-feira (20), enquanto que na soja teve uma surpresa pela aparição de um comprador não tradicional que pagou quase o mesmo preço prévio do dia (cinco pesos a menos por tonelada), apesar da queda externa e ofertas mais baixas dos demais compradores.

Em Chicago o fechamento foi de queda para todos os produtos, em sintonia com a queda do petróleo e a firmeza do dólar em comparação as demais moedas do mundo. Teve obtenção de lucros de alguns operadores depois da elevação do dia anterior.

Trigo. Enquanto o cereal mostra mudanças de preços no mundo, os valores locais estão pressionados pelo pouco interesse dos compradores em realizar negócios.

A exportação pagou 430 pesos por tonelada com descarga imediata, o mesmo que segunda-feira (20). Foram liberadas operações de três mil toneladas.

Para o trigo novo, um exportador pagou 130 dólares para a entrega em novembro/dezembro. Os menores preços desestimulam os negócios antecipados do cereal da nova colheita. Em Chicago, os futuros de trigo fecharam com quedas de até cinco dólares arrastados pelas perdas do petróleo, soja e milho.

Milho. A queda dos preços externos não se refletiu nas ofertas locais. Os poucos compradores ativos voltaram a pagar os mesmos valores prévios do dia. A exportação pagou 290 pesos, a mesma cotação de segunda-feira (20). Os futuros em Chicago fecharam com quedas entre 3 e 4,5 dólares, pressionados pelas vendas de fundos e a obtenção de lucros depois de dois dias consecutivos de alta.

Soja. As ofertas dos compradores locais para realização de novos negócios com a soja foram variadas. Os habituais baixaram em 40 pesos o valor oferecido, mas apareceu um comprador não tradicional que pagou 5 a menos que a prévia do dia. A mercadoria fechou a 750 pesos por tonelada. Foram liberadas operações de 10 mil toneladas. Os exportadores estiveram fora do mercado. Na Rofex, a posição de novembro foi ajustada para 230,90 dólares; maio de 2009 a 225,20 dólares com variação em queda em relação a prévia do dia.

Em Chicago os futuros fecharam com queda média de 9,50 dólares pressionados pelas vendas de fundos pela queda do petróleo e a firmeza do dólar.

A Usda informou que os exportadores proporcionaram a venda de 220 mil de soja para a China com entrega no ano comercial de 2008/09.

ROE verde

Modificações. O Escritório Nacional de Controle Comercial Agropecuário (Oncca) estabeleceu na terça-feira (21) um pagamento mínimo dos direitos de exportação requerido para habilitar o regime opcional no cenário de ROE verde. Na resolução 5,253/2008, o escritório determinou que os operadores deverão garantir o pagamento das retenções em pelo menos 90% da quantidade declarada. Além disso, resolveram que, durante a vigência do ROE, os operadores poderão modificar os dados do destinatário de envio e o país.
Fonte: La Voz del Interior, Córdoba.