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Alta do frete preocupa produtores de grãos

O reajuste de 11,3% nos preços do diesel nas refinarias está impulsionando a alta nos fretes rodoviários e ferroviários.

Da Redação 31/01/2003 – Mal começou a entrar a nova safra de soja e os produtores já sentem a pressão de alta nos preços do frete. O reajuste de 11,3% aplicado pela Petrobrás nos preços do diesel nas refinarias no fim de dezembro impulsionou os fretes rodoviários e ferroviários de cargas agrícolas e, no lado externo, a ameaça de guerra no Iraque puxa o custo do transporte marítimo.

Pelas estradas, carregar adubos e fertilizantes está entre 10% e 40% mais caro em janeiro, conforme o Sistema de Informações de Fretes para Cargas Agrícolas (Sifreca), serviço do Cepea/Esalq. O frete rodoviário entre Paranaguá (PR) e Primavera do Leste (MT), por exemplo, passou de R$ 52,50 em dezembro de 2002 para R$ 65 esse mês, alta de 24%. O aumento preocupa, porque essa é a mesma rota e frota utilizada para transporte da soja, que começa a ser colhida.

No transporte marítimo, os custos estão subindo graças à alta do petróleo, provocada pela perspectiva de guerra no Iraque e pela crise na Venezuela. Em janeiro, o frete marítimo para soja e derivados subiu em média 4% em relação a dezembro, segundo o Sifreca. Entre Santos e Kobe, no Japão, o frete passou de US$ 28,63 por tonelada em dezembro para US$ 29,68 por tonelada em janeiro.