Redação (10/03/2009)- Os contratos de milho para maio fecharam em alta de 1,11%,na Bolsa de Chicago (CBOT), cotados a 365,50 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos). Na BM&F Bovespa, a cotação da saca de 60 quilos ficou em R$ 21,20. Os contratos de liquidação financeira, com vencimento em março, encerraram a R$ 20,45.
Os preços subiram com a sinalização de que os produtores dos Estados Unidos estão segurando a produção, depois da queda brusca dos preços. A ação tem o objetivo de diminuir a oferta para aumentar o valor do produto. De acordo com o analista da Safras&Mercado, Paulo Molinari, o grão teria acompanhado, modestamente, a alta do petróleo e aos embarques americanos. "A soja não teve o mesmo fôlego", pondera Molinari.
Os contratos de soja com vencimento em maio encerraram em baixa de 0,23% na Bolsa de Chicago, cotados a 865 centavos de dólar o bushel de 27,2 quilos. Na BM&F Bovespa, os contratos com entrega prevista para maio fecharam negociados a US$ 19,80 a saca de 60 quilos.
Os contratos de trigo para maio fecharam em baixa de 0,71%, cotados a 523,25 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), na CBOT. Os preços caíram com a valorização do dólar frente outras moedas, o que diminui a procura pelo trigo dos Estados Unidos, o maior ex-portador mundial do produto.A produção de trigo, na safra 2009, está estimada em seis milhões de toneladas, crescimento de 47,2% (1,9 milhão de toneladas) em relação à safra passada. A expansão da área plantada em 30,9% e da produtividade média nacional em 12,5% são fatores responsáveis por esse incremento, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Nas regiões Sul e Sudeste, onde ocorreram secas, geadas e excesso de chuvas durante o ciclo da planta, a produção totalizou 3,2 milhões de toneladas. No Rio Grande do Sul, onde a colheita já foi encerrada, a produtividade média ficou em cerca de 2.100 quilos por hectare, superior em 3,6% à obtida na safra anterior, aponta estudo da Conab.