Análise de Mercado – 19 de Março
Suíno vivo
Suinocultores paulistas estão recebendo até 11% a mais pelo produto. Depois de um ano e meio vendendo carne suína abaixo do custo de produção, muita gente reduziu o plantel ou até desistiu da atividade. A menor oferta tem contribuído para o aumento de preço. E o cenário positivo deve continuar nos próximos meses, é o que espera o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os primeiros meses de 2010 trouxeram certo alívio para a suinocultura. Em São Paulo, o preço recebido pelo produtor independente subiu 11% desde o Carnaval. Uma situação atípica para esta época do ano, segundo o pesquisador do Cepea, Matheus Henrique de Almeida. Ele explica que o baixo consumo de carnes durante a quaresma costuma se refletir em preços estáveis. Os valores normalmente só começam a subir a partir de abril.
Os preços melhores significam recuperação para os suinocultores que passaram 2009 inteiro trabalhando co m prejuízo. Foi o caso do produtor Pedro Tosello, da cidade de Limeira (SP). Na sua granja, a arroba do animal chegou a ser vendida por R$ 40, enquanto o produtor gastava R$ 47 para produzir a mesma quantidade.
Para Tosello, a saída no fim de 2009 foi reduzir a produção em 20%. Muitos suinocultores seguiram o mesmo caminho. Desta maneira, a oferta de carne diminuiu e o preço começou a reagir. Hoje, o produtor fechando negócio a R$ 50, até R$ 52 a arroba. O preço médio em São Paulo, segundo o Cepea, está em R$ 48.
Outro fator que também tem facilitado a vida do suinocultor é a queda nos preços do milho e do farelo de soja, utilizados na alimentação animal. Isso tem possibilitado a queda no custo da produção e contribuído para uma perspectiva otimista para o ano. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,88
RS R$2,52
SC R$2,35
PR R$2,35
MS R$2,15
MT R$2,40
Frango vivo
Após duas baixas (cada uma de cinco centavos) quase consecutivas em Minas Gerais, ontem foi a vez do frango vivo comercializado no interior paulista enfrentar redução de preços: estável em R$1,55/kg desde o início do mês, o produto perdeu cinco centavos e teve seus negócios fechados em R$1,50/kg.
Embora se desconheça a atual produção de frangos (os números do setor continuam sendo uma incógnita), sabe-se que a baixa decorre do excesso de oferta de frangos vivos, no momento desequilibrada em relação à demanda existente. Tudo indica, porém, que esse excesso não vem sendo causado pelo aumento de produção e, sim, pela reordenação de mercado desencadeada com a suspensão da produção do frango levemente temperado (FLT), a vigorar plenamente dentro de duas semanas.
Essa reordenação vem se dando de várias formas. Mas o problema maior decorre do fato de, doravante, o mercado dispor de uma única opção – o frango in natura. E como esse mercado (totalmente diferente do outro) está devidamente abastecido, a única saída para quem produz o FLT vem sendo – em vez de abater e correr o risco de não ter a quem vender – comercializar o produto no mercado de aves vivas, na atualidade superofertado.
No médio prazo, o mercado do frango abatido in natura tende a se ajustar. Mas até que isso se consolide dificuldades continuarão sendo enfrentadas, tanto com o frango vivo como com o abatido. No fim, haverá dois ganhadores – o consumidor e o próprio avicultor. (Avisite)
SP R$1,50
CE R$2,80
MG R$1,55
GO R$1,60
MS R$1,40
PR R$1,50
SC R$1,45
RS R$1,40
Ovos
Mesmo sem sobras de ovos, com a demanda relativamente boa e com as ofertas ainda bem equilibradas, a semana chega ao fim com os compradores pressionando para menores preços.
Como a semana que se aproxima é a de preparação para o início do mês, seria muito interessante para os compradores derrubarem os preços neste momento.
Acreditamos que muitos produtores não seguirão estas baixas que poderão ocorrer no mercado. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$40,90
RJ R$42,00
MG R$42,00
Ovos vermelhos
MG R$44,00
RJ R$44,00
SP R$42,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 79,88, com a variação em relação ao dia anterior de 0,9%. A variação registrada no mês de Março é de 3,1%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 44,73, com a variação em relação ao dia anterior de -0,29% e com a variação de 4,27% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$72,50
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$73,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 33,50. O mercado apresentou uma variação de 1,12% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de -5,47%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 18,76, com a variação em relação ao dia anterior de -0,05%, e com a variação de -4,38% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$34,50
Goiás – GO (média estadual) R$30,50
Mato Grosso (média estadual) R$28,50
Paraná (média estadual) R$33,50
São Paulo (média estadual) R$34,00
Santa Catarina (média estadual) R$34,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$29,50
Minas Gerais (média estadual) R$32,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 18,59 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,28% em relação ao dia anterior e de 2,23% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,41, com uma variação de -1,41% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,37% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$10,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,59
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$18,50