Da Redação 16/05/2005 – Sem análises de risco e medidas que evitem a contaminação de alimentos de consumo humano, a autorização ad referendum, pela CTNBio, para importação de milho transgênico para ração animal, está sendo contestada pelo Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As entidades recorreram ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), criado pela lei 11.105, que ainda não está regulamentada. “Havia um problema objetivo no país: a quebra de safra. A CTNBio usou de prerrogativas legais para socorrer a avicultura e a suinocultura”, explicou o coordenador Geral da entidade, Jairon Alcir do Nascimento.
O dirigente contesta a alegação de que o produto possa contaminar a carne dos animais. “Do ponto de vista técnico, quando se mói organismos vivos para ração, o DNA alterado não se replica mais”, explicou Jairon do Nascimento.