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Aumentam casos de ferrugem da soja no Estado

<p>Já somam 306 as ocorrências de ferrugem asiática em lavouras comerciais de soja no Rio Grande do Sul na safra 2006/2007.</p>

Redação (13/03/07) –  O aumento da incidência da doença nas duas últimas semanas deve-se ao estágio da planta que, agora, está na fase de enchimento de grão, quando torna-se mais vulnerável. Além disso, as fortes chuvas têm colaborado para a disseminação do fungo.

A pesquisadora da Embrapa Trigo, de Passo Fundo, e fitopatologista da área de soja, Leila Costamilan, explica que já era esperada uma ocorrência maior de ferrugem a partir do estágio atual de desenvolvimento da planta. "Nas lavouras onde foi feita uma aplicação muito cedo, passou a validade, e a ferrugem encontrou a planta desprotegida."

Por isso, o assistente técnico regional da Emater da área de soja, Alencar Rugeri, alerta os produtores para que mantenham monitoramento diário nas lavouras. A ferrugem tem ocorrido em todas as regiões do Estado e, com maior incidência, em Ijuí. "Já era previsível que isso aconteceria pela época do ano e pelo clima, mas é normal, não está na forma endêmica", disse.

Agora, o produtor deve observar se existe ocorrência da ferrugem nas folhas da parte de cima da planta. Caso haja, deve avaliar quanto tempo falta para chegar ao estágio R6. "Se faltar alguns dias, não precisa fazer a aplicação, mas se for mais tempo, deve aplicar o fungicida", orienta Leila.

Segundo especialistas, no estágio R6, o grão de soja já está no tamanho final e, a partir daí, somente perderá água, sendo menos suscetível à ferrugem. Já Rugeri acredita que, havendo a confirmação da ocorrência de ferrugem por um pesquisador, deve ser feita a aplicação do produto. "Orientamos o produtor para, onde houver a ocorrência, fazer a aplicação." Por enquanto, uma pequena parcela da lavoura já foi colhida no RS.