Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Bioenergia e fundos direcionam milho

<p>A febre em torno do etanol nos Estados Unidos, os efeitos climáticos sobre o desenvolvimento das lavouras daquele País e os movimentos dos fundos de investimentos, que se revezaram como principais referências para a formação dos preços do milho no exterior no primeiro semestre, continuarão sendo guias fundamentais para o mercado na metade final do ano.</p>

Redação (02/07/07) – A última novidade envolvendo esta trinca de fatores veio na sexta-feira, quando o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou sua nova estimativa para a área plantada americana nesta safra 2007/08. Conforme o órgão, serão 92,9 milhões de acres (37,6 milhões de hectares), acima do que esperavam os traders da bolsa de Chicago (90,6 milhões) e 18,6% a mais do que o registrado em 2006/07 (78,3 milhões). 

Para Flávia Moura, da Fimat Futures, trata-se de uma área que, na ausência de problemas climáticos relevantes, tende a pressionar as cotações. Mesmo assim, diz, uma eventual curva descendente dificilmente levará os preços de volta a seu nível médio histórico, pela influência dos biocombustíveis. Nesse caminho, também será preciso conferir se os fundos aliviarão mais suas posições em Chicago, como já começou a acontecer.