Redação (19/03/07) – Serão 8 milhões de toneladas, contra 4 milhões em 2006. A informação é do coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese. Ele atribuiu o crescimento das vendas externas em boa parte ao aumento da produção de etanol nos Estados Unidos.“Há um aumento de preço no mercado internacional resultante da maior demanda de milho para produção de etanol nos EUA”, o que permitirá ao Brasil maior participação nesse mercado”.
O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Mapa, revelou que a área cultivada com o produto, na 1ª e 2ª safras, é de 13,4 milhões de hectares, o que corresponderá a uma produção 48,8 milhões de toneladas, 14,7% superior à última safra. Segundo Farnese a expansão na área cultivada pode ser creditada ao preço do produto. Já as condições climáticas contribuíram para o crescimento da produção.
O coordenador-geral de Cereais adiantou ainda que “se houver alguma situação de queda de preço (abaixo do mínimo), o que poderá ocorrer no Mato Grosso – em função das dificuldades de logística, ou mesmo em Goiás – o governo poderá usar os instrumentos de apoio à comercialização, como o Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) ou Contrato de Opção Privada, para dar sustentação aos preços. Com isso, garantiremos ao produtor o preço mínimo de R$ 14,00 por saca em Goiás e R$ 11,00 no Mato Grosso”.
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