A alta luminosidade e o calor têm favorecido a floração da soja no Rio Grande do Sul, segundo informativo divulgado pela Emater/RS-Ascar, ligada ao governo do Estado. Mas para o milho a situação não é boa, sobretudo nas áreas plantadas tardiamente, já que as condições fazem com que as folhas sequem até a altura das espigas.
Conforme o órgão, com isso deverá haver queda do rendimento das lavouras de milho nas áreas afetadas. Apenas no noroeste gaúcho as condições até a metade de dezembro foram suficientes para motivar uma boa expectativa de produtividade para o cereal plantado cedo.
A cultura da soja encontra-se com bom aspecto fitossanitário, diz a Emater/RS-Ascar. Até o momento, a falta de chuvas não comprometeu a produtividade das lavouras, embora haja atraso no crescimento das plantas em algumas regiões. Mas o déficit hídrico poderá prejudicar o rendimento da cultura se a situação não melhorar nas próximas semanas.
Há preocupação com a lagarta Helicoverpa armigera depois que foram confirmados alguns focos em diferentes regiões, e muitos agricultores fizeram aplicações de inseticidas. Também são registradas algumas ocorrências localizadas de Diabrotica speciosa e lesmas, mas sem grandes danos em virtude do controle feito pelos agricultores. No noroeste, a infestação por buva (Conyza bonariensis) é bastante séria em diversas lavouras.