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Claspar vai identificar carga transgênica no Porto de Paranaguá

<p>Os trabalhos tiveram início no começo desta semana.</p>

Redação (22/06/06)- Técnicos da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) já estão atuando em conjunto com a administração do Porto de Paranaguá na identificação e verificação de cargas. O objetivo é identificar produtos transgênicos ou que contenham organismos geneticamente modificados em sua composição. Os trabalhos tiveram início no começo desta semana. A informação é do presidente do órgão Valdir Izidoro Silveira, que esteve na Redação da Folha.

Segundo ele, se os produtos não estiverem corretamente rotulados, eles serão enviados ao seu endereço de origem para adequação à lei. Também não poderão entrar no Estado as cargas sem a rotulagem correta. Silveira informa que os técnicos fazem essa verificação por amostragem, no pátio de triagem do porto, e que o resultado sai, no máximo, em três minutos. Essa fiscalização é importante porque a soja convencional é armazenada em silos diferentes da soja transgênica.

Silveira é engenheiro agrônomo e assumiu a presidência da Claspar em março. Durante esta semana, ele irá percorrer todos os postos e escritórios do órgão, com o objetivo de conhecer a sua estrutura e as necessidades. Segundo ele, já foi aprovado concurso público para 200 cargos da Claspar, mas que ainda depende da sanção do governador Roberto Requião.