A instabilidade do clima atrapalhou o início da colheita da soja no centro-norte do Rio Grande do Sul. Em Ibirubá, os produtores esperam que o tempo fique firme de vez, para começar os trabalhos no campo.
Na fazenda de Antoninho Rubin, em Ibirubá, os funcionários aproveitam que o dia está encoberto para fazer a manutenção das colheitadeiras, paradas no galpão, à espera de sol.
Em uma área que já deveria ter sido colhida há uma semana, a alta umidade impediu que as máquinas entrem na lavoura para retirar os grãos. O reflexo do atraso já aparece na qualidade do produto.
Cinquenta hectares estão passando do ponto de colheita. Algumas vagens começaram a mofar, por isso o agricultor tem pressa para iniciar a colheita das variedades plantadas mais cedo. Ao todo ele cultivou 1,2 mil hectares. “Vou tirar da lavoura e guardar, já tem boa parte vendida, temos que colher”, disse o agricultor.
O produtor espera colher no mínimo 50 sacas por hectare.
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor nacional de soja. Só perde para Mato Grosso e Paraná.