O milho registrou a maior alta diária em duas semanas diante da especulação de que o clima úmido e frio no Centro-Oeste esta semana irá atrasar o plantio nos EUA, maior produtor mundial produtor e exportador do grão.
Cerca de 2% da colheita dos EUA foi plantada a partir de 12 de abril, semelhante ao ano anterior, porém abaixo da média de 6% dos últimos cinco anos, conforme avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda).
Os meteorologistas avaliam que regiões do Meio-Oeste terão mais de 2,5 centímetros de chuva nos próximos cinco dias com uma previsão de temperaturas abaixo da média nas próximas duas semanas, disse o governo. Os papéis do milho com entrega em julho fecharam em US$ 4,035 o bushel (25,4 quilos), alta de 1,5%.
A soja, por sua vez, registrou a maior alta diária em três meses diante da especulação de que o crescimento das exportações e da demanda doméstica por rações e óleos vegetais irá reduzir os estoques dos EUA para os quais já se prevê a maior queda em cinco anos. Os contratos para julho ficaram em US$ 10,3025 o bushel, valorização de 1,4%.As processadoras utilizaram 137.257 milhões de bushels de soja em março, acima dos 6,7% do mês anterior, informou a National Oilseed Processors Association ontem em um comunicado. A soja dos EUA testada para exportações avançou 25% para 20.481 milhões de bushels na semana encerrada em 9 de abril, em comparação com o ano anterior, disse o governo na segunda-feira. Os fornecimentos para 31 de agosto irão recuar para o nível mais baixo desde 2004, anunciou o Departamento de Agricultura dos EUA (Usda) em 9 de abril.