A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou que vai monitorar os efeitos da política anunciada pela França de incentivar a produção doméstica de proteína vegetal. O plano foi anunciado no final do ano passado pelo governo francês e tem metas até 2020.
De acordo informações reunidas no Boletim do Agronegócio Internacional, publicado pela CNA, a expectativa é de que o governo francês conceda subsídios entre 100 e 200 euros (entre R$ 300 e R$ 600) ao ano por hectare cultivado. A ideia é reduzir a dependência do produto importado. Os recursos viriam da Política Agrícola Comum (PAC) do bloco.
Uma das culturas a serem apoiadas seria a da soja convencional. Na avaliação da CNA, os subsídios do governo francês podem ter impacto nas importações do complexo soja do Brasil que, no ano passado, chegaram a US$ 958,5 milhões, lideradas pelo farelo.
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“A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai monitorar os impactos comerciais da medida, financiada por recursos da Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia. O monitoramento será feito pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI)”, informa a entidade, em nota.
