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Combinação adversa derruba commodities agrícolas no exterior

<p>Entre os produtos agrícolas que tiveram queda está o milho. Os futuros do grão para entrega em dezembro também foram ao limite de baixa, 20 centavos de dólar, e fecharam a US$ 3,4875.</p>

Redação (03/10/07) – Valorização do dólar em relação a outras moedas, movimentos de realizações de lucros e agressivas vendas de fundos de investimentos derrubaram as cotações das principais commodities agrícolas ontem nas bolsas americanas, em um dia de pressão também sobre os preços do petróleo e dos metais. 

Entre os produtos agrícolas que tiveram queda está o milho. Os futuros do grão para entrega em dezembro também foram ao limite de baixa, 20 centavos de dólar, e fecharam a US$ 3,4875. Março recuou 20 centavos, para US$ 3,6550. 

Além dos fatores citados, ajudaram a pressionar o grão a acelerada colheita nos EUA e as perspectivas de boa produtividade das lavouras. A projeção divulgada pela FC Stone para a produção do país nesta safra 2007/08, em linha com o que já havia informado o USDA – o departamento de agricultura americano – não teve grande influência sobre as cotações. 

No caso da soja, em contrapartida, a nova estimativa da FC Stone, superior à última previsão do USDA, foi a cereja que faltava para enfraquecer de vez as cotações em Chicago. Novembro perdeu 47,75 centavos de dólar por bushel e fechou a US$ 9,4375, menor valor desde o dia 13 de setembro, e a tsunami arrastou o óleo e o farelo. 

Outro que pegou carona na onda baixista foi o algodão. Na bolsa de Nova York, os contratos para outubro caíram 175 pontos, para 60,30 centavos de dólar por libra-peso, ao passo que dezembro fechou a 63,24 centavos, retração de 187 pontos. Mas as projeções de redução da produção mundial mantêm o mercado sustentado.