Empresas que consomem ou comercializam milho estão recorrendo mais a mecanismos como compra futura com preços definidos e troca de insumos por produto, para garantir o abastecimento e evitar fortes oscilações de preços. A decisão tem apoio do governo: “O barco tem de ter outros navegadores”, compara o secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin. Ele defende “políticas anticíclicas” para dar estabilidade ao mercado de milho, como compras antecipadas e contratos de opção privados.
Na visão de Fernando Homem de Melo, especialista em economia agrícola da Universidade de São Paulo (USP), mecanismos de comercialização antecipada só avançarão a partir do momento em que o milho se consolidar como produto de exportação.