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CTNBio vai discutir em março possível risco do milho transgênico

<p>Os riscos que as variedades de milho transgênico podem oferecer à saúde e ao meio ambiente serão discutidos, em Brasília, durante audiência pública organizada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio).</p>

Redação (08/02/07) –  A audiência, marcada para o dia 20 de março, atende a uma determinação do juiz federal Nicolau Konkel, do Paraná. Em dezembro, o juiz determinou que a CTNBio suspendesse as análises do pedido de liberação do milho transgênico Liberty Link, da Bayer, até que fosse realizada uma audiência pública para avaliar os riscos da variedade, que é resistente a herbicida.

O pedido de liminar foi apresentado pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e pelas organizações Terra de Diretos e Assessoria a Projetos em Agricultura Alternativa. Essas entidades argumentam que os riscos do milho transgênico são desconhecidos. A interrupção do processo de análise frustrou produtores rurais e cientistas, pois a liberação para uso comercial do milho da Bayer seria a primeira desde a reformulação da CTNBio, em novembro de 2005. A audiência pública, a primeira organizada pela CTNBio, começará às 8 horas e seguirá até às 18 horas, com intervalo para almoço entre 12 e 14 horas.

Os interessados em participar da audiência pública devem encaminhar pedido para o endereço eletrônico da secretaria da comissão: [email protected] entre os dias 26 de fevereiro e 13 de março, informou o presidente da comissão, Walter Colli. Além do milho da Bayer, serão avaliados os riscos de outras variedades de milho transgênico resistente a herbicidas, insetos e com dupla função (herbicidas e insetos). A audiência será realizada no Auditório Interlegis, que fica no Congresso Nacional.