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Demanda aquecida puxa cotação da soja

<p>Em Chicago (EUA), as cotações do milho recuaram ontem na contramão dos outros grãos.</p>

Redação (18/12/2008)- As indicações de que a demanda mundial por soja continua aquecida sustentou a alta das cotações pelo segundo pregão consecutivo. Os contratos com entrega para março fecharam em US$ 8,69 o bushel (27,2 quilos), alta de 0,6%. Analistas afirmam que a desvalorização do dólar frente outras moedas amplia o poder de compra de outras países, mantendo a procura aquecida.

O Departamento de Agricultura Americano (Usda, sigla em inglês) afirmou ontem que as exportações da oleaginosa o último dia 4 deste mês subiram 31% em relação às quatro semanas anteriores, conforme informações da agência Bloomberg News.

O trigo acompanhou o movimento e fechou com a maior valorização das últimas duas semanas. Os contratos com entrega em maio ficaram cotados em 570,25 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), valorização de 2,3%. Analistas afirmam que a demanda pelo cereal continua aquecida. Na última terça-feira, a Arábia Saudita anunciou a compra de 500 mil toneladas dos estoque americanos. Segundo o Usda, o país árabe vai comprar mais cereal no próximo ano porque reduziu a área plantada para economizar água.

A queda do dólar também colaborou para a maior valorização das duas últimas semanas do algodão. Os contratos com entrega para maio foram cotados em 46,51 centavos de dólar a libra-peso (0,45 quilos), alta de 3,6%. A fibra seria a mais atingida em caso de desaceleração da economia mundial. Analistas explicam que os produtos têxteis são os primeiros a ser cortados no orçamento familiar.

Após cinco pregões de alta, as cotações do milho recuaram ontem na contramão dos outros grãos e os papéis com entrega em maio fecharam em 400,50 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos), baixa de 1,1%. A queda teria sido provocada pelo excesso de oferta do produto no mercado. Produtores teriam aproveitado a alta para vender parte da safra.