A demanda externa por soja brasileira está vivenciando um período de intensa atividade, de acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse cenário favorável se deve a uma combinação de fatores, incluindo restrições na oferta de outros países da América do Sul e menor produtividade nos Estados Unidos. Além disso, os preços competitivos do Brasil, em face dos menores prêmios de exportação, têm impulsionado ainda mais o interesse dos compradores internacionais.
Durante o mês de outubro, as exportações de soja do Brasil atingiram a marca de 5,5 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde para esse período, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse resultado impressionante elevou para 92,8 milhões de toneladas o total exportado de soja em 2023 até o final de outubro.
É notável que, somente no segundo semestre deste ano, foram embarcadas mais de 30 milhões de toneladas de soja, representando um aumento significativo de 16,7% em relação ao mesmo período em 2022. Esses números destacam o papel crucial que o Brasil desempenha como um dos principais players no mercado global de soja.
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A combinação de uma demanda internacional robusta e uma oferta restrita em outras regiões, juntamente com os preços competitivos, coloca o Brasil em uma posição de destaque na indústria de soja. Os produtores brasileiros e a cadeia de suprimentos estão respondendo a esse aumento na demanda global, o que promete continuar impulsionando o mercado da soja no país.
