Da Redação 05/04/2005 – O trabalho é em ritmo acelerado, mas a colheitadeira demora a descarregar os grãos. Sinal que a produção será menor. Em uma lavoura da região a produtividade não deve passar de 20 sacas por hectare.
“A esperança que havia após a chuva foi jogada uma água fria na realidade a partir do momento que a gente entrou com as máquinas. Pelo tempo que está se levando para encher uma máquina, a vista de cima da máquina da lavoura, está surpreendendo de maneira negativa” falou o agricultor Rogério Garcia.
Com as máquinas no campo, duas conseqüências da seca ficam claras: a confirmação na queda da produtividade e a má qualidade do grão, que não servirá para semente.
Os defeitos são visíveis. O engenheiro agrônomo Nédio Giordino descarta a possibilidade de usar os grãos para um novo plantio.
“Ele está bem desuniforme. Na hora de plantar, além da característica de vigor, perdeu porque muita coisa forçou a maturação. Ele não cabe nos nossos discos de plantio” explicou Giordino.