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DESTAQUES: carne suína em alta e de frango em queda

Um resumo das principais notícias da semana nos portais Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial

DESTAQUES: carne suína em alta e de frango em queda

Começando pelas exportações. No acumulado do ano os embarques de carne suína in natura vem registrando altas. De janeiro a outubro exportações já acumulam alta de 30%. Somente em outubro foram remessadas ao exterior 58,4 mil toneladas, volume 7,1% maior que o registrado em setembro e 2,8% maior que o remessado em outubro do ano passado. O maior comprador da carne suína brasileira continua sendo a China, o país mais afetado pela PSA, que somada a Hong Kong receberam 53% de toda carne embarcada de janeiro a outubro. E esses números devem crescer ainda mais. Nesta semana a Ministra Tereza Cristina anunciou que o país asiático habilitou sete frigoríficos de Santa Catarina para exportação de miúdos de suínos. As expectativas do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados do Estado (Sindicarnes-SC) são de que a habilitação das sete plantas traga um faturamento de US$ 15 milhões por mês para Santa Catarina, com o embarque mensal de sete mil toneladas de subprodutos de carne suína.

Já as exportações de carne de frango in natura no mês de outubro registraram queda na média diária de embarques em relação a outubro do ano passado, e também em relação ao mês de setembro. De acordo com os dados Ministério da Economia, em outubro o volume exportado foi de 312 mil toneladas, em outubro de 2018 o Brasil embarcou 338,1 mil toneladas. A média diária ficou em 13,6 mil, quase 12% menor que a média de outubro de 2018 quando a média registrada foi de 23,8 mil toneladas. Na comparação com setembro a média sofreu queda de 4,7%.  Até o mês de setembro a carne de frango era o quinto produto mais exportado pelo Brasil e perdeu posição nesse mês de outubro. No acumulado do ano as exportações somaram US$ 5,18 bilhões de janeiro a outubro de 2019, registrando uma variação positiva de 6%. Em volume foram embarcadas 3,18 milhões de toneladas no período, registrando uma variação negativa de 0,5%.

De acordo com os dados divulgados Cepea as cotações do milho se enfraqueceram no final do mês, após constantes altas, e a comercialização da soja registrou recuo. No caso do milho O enfraquecimento das cotações está atrelado à pressão exercida por compradores, que têm encontrado vendedores um pouco mais flexíveis para realizar novas negociações. Já o ritmo de comercialização de soja recuou significativamente no Brasil, devido à disparidade entre os preços pedidos por vendedores e ofertados por compradores. Além das incertezas quanto à produção mundial da safra 2019/20, as desvalorizações do dólar frente ao Real e dos contratos futuros.

E a Avicultura boliviana tem sofrido perdas devido aos bloqueios de estradas no país. 10% das frangos das granjas de Cochabamba já morreram devido à falta de alimentos, que não podem chegar à região. Atualmente, o departamento de Cochabamba possui 3.000 avicultores, dos quais 60% produzem frango e 30% ovos. Ambos os setores têm mais de 4 milhões de aves. Os produtores fornecem ao país inteiro 1,2 milhão de quilos de frango e 13,5 milhões de ovos por mês. Com a situação o fornecimento de frango para o Natal e o Ano Novo está sendo colocado em risco

E já está no ar a nova edição da revista Avicultura Industrial. Neste mês o destaque é para o uso de tecnologia da produção de embalagens para os produtos cárneos. Não deixe de conferir