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Dia de campo e curso no Norte De MG abordam a cultura do minimilho

<p>O minimilho é considerado uma hortaliça devido ao tempo gasto entre o plantio e a colheita.</p>

Redação (03/12/2007)- Acontecem nesta quarta-feira (05) em Mocambinho, Norte de Minas, dia de campo e curso sobre minimilho. A expectativa é de que participem cerca de 50 pessoas, sendo a maior parte extensionistas da Emater-MG.

O dia de campo terá três estações técnicas. Na primeira delas, o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Israel Alexandre Pereira Filho abordará o manejo cultural do minimilho. Logo depois, o pesquisador da Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) Carlos Juliano Brant Albuquerque falará sobre aproveitamento dos restos culturais do minimilho na alimentação animal. E o tema "Mercado para o minimilho e sua importância para a agricultura familiar" será abordado pelo extensionista da Emater-MG Maurício Eduardo Martoni.

O minimilho é considerado uma hortaliça devido ao tempo gasto entre o plantio e a colheita. No verão, ele pode ser colhido em até 45 dias, conforme a precocidade da cultivar utilizada. Já nos meses de inverno, mesmo usando cultivares precoces, esse período aumenta para até 70 dias. A cultura pode ser cultivada tanto no sistema tradicional como no sistema de plantio direto. Este último é mais recomendado, inclusive porque o próprio minimilho produz a palhada, principal característica do plantio direto.

A principal diferença no manejo do minimilho em relação ao milho para grão é quanto à densidade de semeadura. No caso do minimilho, dependendo da cultivar utilizada pelo produtor, essa densidade chega a ser até três vezes maior que a densidade usada no plantio do milho para grão. Já o espaçamento é, basicamente, o mesmo nas duas culturas. Para ter apelo comercial, o minimilho deve ter entre 4 e 12 cm de comprimento e entre 1 e 1,8 cm de diâmetro e deve ser armazenado, sob refrigeração, em temperatura entre 5 e 10° C.

Na parte da manhã, acontecerá o dia de campo sobre minimilho. À tarde, a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo Valéria Queiroz coordenará um curso sobre processamento mínimo da cultura. Com elevado teor de fibras e baixos teores de gorduras, de proteínas e de sódio, o minimilho é uma alternativa para a alimentação diária, sobretudo para as pessoas que têm hipertensão e problemas com prisão de ventre ou, ainda, usam dieta com restrição calórica.

Depois de retirados a palha e os cabelos das espiguetas, elas devem ser lavadas em água corrente, cozidas em vapor ou em água fervente por 5 min ou até que fiquem macias. Além desse preparo, o minimilho pode ser consumido na forma fresca, sem tratamento térmico prévio, o que deixa as espiguetas mais crocantes. Ainda há, no mercado, a opção de consumo do minimilho em forma de conserva do tipo picles.

SERVIÇO

Dia de campo sobre minimilho

Local: Sítio São Francisco (Sistema 6, lote 33), Mocambinho, município de Jaíba-MG

Data: 5 de dezembro de 2007

Horário: das 8h às 11:30h (além das estações técnicas, o produtor 
Sirineu Rodrigues contará sua experiência com o cultivo do minimilho)

Realização: Embrapa Milho e Sorgo, Emater-MG e Epamig

Curso sobre processamento mínimo de minimilho
Local: Mocambinho

Data: 5 de dezembro de 2007

Horário: das 14h às 18h

Coordenação: ANT (Área de Negócios Tecnológicos) da Embrapa Milho e Sorgo, Emater-MG e Epamig

Circular técnica com o nome "Manejo cultural de minimilho", editada pela Embrapa Milho e Sorgo, está disponível gratuitamente no endereço http://www.cnpms.embrapa.br/publicacoes/publica/circul07.pdf .