Redação (12/11/2008)- As cotações dos contratos futuros da soja registraram forte queda ontem na bolsa de Chicago, mais uma vez contaminadas pela valorização do dólar americano em relação a moedas como o euro e pela queda de outras commodities no mercado, inclusive não-agrícolas. Ou seja, foi mais um dia de forte influência de movimentos financeiros e de pouca atenção dos traders aos fundamentos de oferta e demanda na formação dos preços.
Os contratos com vencimento em novembro encerraram a sessão negociados a US$ 9,08 por bushel, em baixa de 32 centavos de dólar – mesma retração dos papéis para em janeiro (que ocupam a segunda posição de entrega na bolsa, normalmente a de maior liquidez), que fecharam a US$ 9,16. As cotações chegaram a cair abaixo da barreira psicológica de US$ 9 por bushel durante o pregão, mas se recuperaram um pouco na reta final de negócios.
Analistas como Greg Wagner, da AgResource, lembraram que a boa demanda pela soja americana ainda oferece sustentação às cotações. Ele notou que o apetite chinês, por exemplo, continua firme.
A mesma influência financeira também derrubou o milho em Chicago. Os contratos para março (segunda posição) fecharam a US$ 3,9175, queda de 9,75 cents.