Na propriedade de Leomildo Bares, em Sinop, norte de Mato Grosso, serão plantados 600 hectares de milho safrinha. Ele está a espera da colheita de soja para plantar, mas o problema é que não conseguiu comprar as sementes da variedade que gostaria.
Em Sorriso, também no norte do estado, as distribuidoras de sementes, confirmam a falta do produto. Leonardo Ceravolo é gerente de vendas e conta que encomendou o produto em setembro de 2011 e foi surpreendido com o cancelamento de vários contratos. “Quem hoje optar por plantar uma variedade de alta produtividade, vai pagar mais caro. Tem produto que subiu até 30%”, explica.
A grande procura por sementes de milho é resultado do bom momento vivido pelo grão, com altos preços.
O plantio já começou no estado, mas está um pouco atrasado por causa da chuva. Otávio Celidônio, superintendente do Imea, Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária, fala mais sobre a situação do plantio em todo o estado e a falta de sementes.