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Estudo revela benefícios do milho transgênico, informa o CIB

<p>Um novo estudo divulgado nesta semana pela consultoria britânica PG Economics revela que a adoção do milho transgênico na Europa trouxe ganhos econômicos aos produtores, benefícios à saúde humana e proteção ao meio ambiente.</p>

Redação (10/04/07) –  O relatório “Benefícios do milho geneticamente modificado resistente a insetos na União Européia: resultados de plantações de 1998 a 2006”, assinado pelo economista Graham Brookes, mostra detalhes dos cultivos na Espanha, França, Alemanha, República Checa, Portugal, Polônia e Eslováquia.

Em sua pesquisa, o consultor observou itens como influência das pragas nas lavouras, custos da tecnologia, impactos ambientais pelo uso de pesticidas e riscos das micotoxinas à saúde dos consumidores.

As principais conclusões são as seguintes:

Variedades transgênicas conseguiram rendimentos 10% ou mais em relação às convencionais;

Em 2006, os produtores de milho Bt obtiveram ganhos adicionais de R$ 176/ha a R$ 382/ha, em média (conversão de hoje) – o que representa acréscimo de 12% a 21% de rentabilidade;

A adoção do milho Bt resultou na melhoria da qualidade dos grãos pela significativa redução de níveis de micotoxinas, substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas presente em plantas atacadas por insetos;

As áreas cultivadas com milho Bt apresentaram redução de defensivos agrícolas e de uso de combustíveis em máquinas que seriam utilizadas nesta aplicação, diminuindo assim a emissão de gás carbônico;

Variedades de milho transgênico são cultivadas e consumidas há uma década. Atualmente, há milho GM legalmente aprovado em 14 países. De acordo com informações do Serviço Internacional de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), somente em 2006 foram cultivados 25,2 milhões de hectares desta variedade no mundo. Os europeus cultivam 65 mil hectares. Até hoje, não foi identificado nos produtos aprovados dano algum à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Esses produtos só chegaram ao campo e à mesa dos consumidores após diversas e rigorosas avaliações científicas – definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – que comprovaram a sua segurança ambiental e alimentar para humanos e ração animal.

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