Redação (15/03/07) – Pedro Arantes, analista de mercado da Faeg, atribui essa queda a fatores relacionados ao pico da safra, manobras da indústria e à lentidão nas exportações. “Estão saindo de Goiás cerca de 300 mil toneladas mensais de milho, quando precisavam sair pelo menos 500 mil toneladas”, observa, lamentando a nova conjuntura. A previsão de produção da safra do milho no Brasil é de 45 milhões de toneladas.
SOJA PRECOCE
A adoção do cultivo de soja precoce é uma realidade em Goiás. Atualmente, ocorrem duas safras no Estado. A área com soja precoce, que não passava de 20%, agora é de 35%, segundo Pedro Arantes. Em alguns municípios, como Jataí no Sudoeste, a área de precoce representa 70% da lavoura. “O produtor prefere correr risco de chuva na colheita que com a ferrugem”, constata. Por conta da doença, nesta safra a produtividade da soja de ciclo tardio foi 10% menor que a da precoce e o número de aplicações, duas vezes maior.
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