Da Redação 05/11/2004 – A Fundação Rio Verde, uma entidade não governamental que funciona há 5 anos em Lucas do Rio Verde, na região central de Mato Grosso. Lá, técnicos fazem várias pesquisas ligadas à agricultura do Estado.
No laboratório eles constataram o primeiro caso de ferrugem asiática desta safra de soja. A amostra da planta com a ferrugem foi enviada de uma plantação experimental de Ipiranga do Norte, município vizinho de Lucas do Rio Verde.
Todo dia os técnicos recebem informações de áreas experimentais como essa. São 30 espalhadas por várias regiões de Mato Grosso.
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As sentinelas servem para se saber exatamente quando a ferrugem asiática ataca as plantações. Os técnicos trabalham, agora, em ritmo de alerta para evitar novos casos da doença na região.
“Diagnosticado na área sentinela, é solto um alerta na região toda dizendo que tem ferrugem em determinado local e vamos fazer vistoria diária com o maior cuidado para verificar a ocorrência de ferrugem nas lavouras”, diz Clayton Giani Bortolini, diretor de pesquisa.
De acordo com a Federação de Agricultura de Mato Grosso, na última safra, o Estado teve um prejuízo de R$600 milhões com a ferrugem asiática.
