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Força-tarefa vai combater ferrugem que ataca lavouras de soja

A equipe começou a trabalhar na tarde desta terça-feira (13/01).

Da Redação 14/01/2004 – 04h20 – Representantes do governo e da iniciativa privada criaram uma força-tarefa para recolher informações técnicas, diariamente, sobre a ferrugem asiática que ataca as lavouras de soja em dez Estados brasileiros Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins. Por determinação do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a equipe começou a trabalhar na tarde desta terça-feira, embora a Embrapa já venha pesquisando a ferrugem asiática há mais de um ano.

Na safra de 2003, de acordo com técnicos da Embrapa, a contaminação causou uma redução de 3,4 milhões de toneladas e fez o Brasil deixar de ganhar, com as exportações US$ 750 milhões. Além disso, os custos de combate à doença com fungicidas e equipamentos adequados chegaram a US$ 1,3 bilhão. Apesar dos prejuízos internos, a ferrugem asiática causa danos as exportações brasileiras apenas pela redução da produção de grãos. O fungo não permanece nos grãos nem no farelo por ser de morte muito rápida.

“Ele se prolifera apenas na roça, porque ataca as lavouras, provocando a queda da produvidade. Muitas vagens não chegam nem a desenvolver os grãos”, explicou o ministro.

Segundo o técnico José Tadashi Yorimori, da Embrapa Soja, a melhor forma de combater a doença é pelo acompanhamento direto das lavouras. Ele não aconselha o uso indiscriminado de fungicidas, mas sim a verificação no campo, que deve ser feita por técnicos especializados, para saber se a doença está instalada. Yoriomori disse que a proliferação da ferrugem asiática, que teve o primeiro registro no Brasil, em maio de 2001, no Paraná, se deu a partir do ano passado, por causa do clima favorável com chuvas e noites frescas, com temperaturas entre 17 e 21 graus.

As informações são da Agência Brasil.