Da Redação 05/12/2002 – Com objetivo de equilibrar a equação oferta e procura, o governo federal adquiriu ontem (4) em leilão de compra do mercado interno 81 mil toneladas de milho para abastecer pequenos produtores.
O gerente de Estudos Econômicos da Federação Agropecuária do Estado de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, disse que a possibilidade de o Brasil importar milho é remota, uma vez que a possibilidade de vir a faltar o produto no mercado será em pequena quantia. Ele afirma que o pico de especulação sobre a falta do produto já está passando e explica que quem consome muito tem milho estocado e quem precisa de pouco há produto no mercado suficiente para agüentar até a próxima colheita, em março do ano que vem.
De acordo com o secretário estadual de Agricultura, José Mário Schreiner, o País poderia até comprar milho estrangeiro, mas teria de ser uma compra dosada para não prejudicar o produtor. No caso da China, a distância é grande e o produto pode chegar tarde, mas a Argentina tem 400 mil toneladas à disposição, afirma.
Colheita Ele ressaltou que, caso haja compra, esta deve ser feita antes da colheita, em março de 2003. Schreiner descarta a possibilidade de Goiás comprar o produto. Em caso de escassez, centro e interior do País seriam abastecidos pelo mercado interno e o milho importado iria para as regiões Sul e Nordeste, por estas estarem mais próximas aos portos e desse modo facilitaria o escoamento para pontos estratégicos e críticos.
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Segundo o diretor de Economia Agrícola da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Agrícola, Edilson Guimarães, está quase descartada a importação do produto.
