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Híbridos - Como selecioná-los?

Veja as dicas de como escolher o híbrido de milho a ser plantado e quais tecnologias devem ser utilizadas.

Da Redação 28/08/2002 – O produtor deve considerar, ao projetar sua área plantada com milho, quanto irá precisar de cada um destes pontos básicos, ou seja, potencial produtivo, precocidade e defensividade na lavoura como um todo. O segredo é saber dosar cada um desses fatores dentro da propriedade.

Dentro desse conceito torna-se importante levar em consideração o histórico da região e, também, com que finalidade necessita produzir milho.

São exemplos de necessidades específicas:

  • A produção de milho para utilização dentro da propriedade na alimentação animal, onde se deve selecionar parte da área com híbridos que possuem características nutricionais diferenciadas, quer para silagem de planta inteira ou de grão úmido, tais como: maior índice de matéria verde e seca, digestibilidade, óleo, energia e proteína;
  • A necessidade de colheita antecipada para plantio posterior de uma outra cultura, ou para aliviar problemas de entrega de produto numa região com problemas de recebimento de grãos, onde se deve selecionar híbridos de ciclo superprecoce;
  • A necessidade de colheita após a soja, onde se deve selecionar híbridos de ciclo mais longo com elevada qualidade de colmo e de grãos e, assim, uma série infinita de necessidades para cada situação específica.
  • Ferramentas que ajudam na seleção de híbridos

    Uma forte ferramenta na seleção de híbridos, que produtores e difusores de tecnologia podem usar, é a análise de resultados de ensaios próprios e de terceiros. Nesses casos é importante que sejam atendidas condições, tais como:

  • Analisar resultados dentro da região, época de plantio e nível de tecnologia similar ao utilizado pelo produtor;
  • Realizar a análise dos resultados históricos dos últimos anos, considerando as condições climáticas de cada ano;
  • Considerar a análise conjunta dos resultados do ensaio observando as interações como efeito de ciclo num ano e seca ocorrida no tarde, ou defensividade num ano de maior intensidade de doenças, ou de potencial produtivo num ano de menor pressão de doenças, além de outras inúmeras considerações;
  • Ter claramente definidos os critérios da seleção, isto é, que tipo de híbrido você está necessitando para estabelecer a sua combinação é um híbrido mais precoce, mais defensivo ou de maior potencial produtivo;
  • Não selecionar híbridos apenas pela aparência, principalmente nos Dias de Campo de caráter meramente expositivo. Isto porque os híbridos podem não estar sendo apresentados dentro do padrão normal de plantio, já que nestes eventos a intenção é fazer com que os pontos fortes dos produtos se destaquem;
  • Ao selecionar um híbrido novo com base nos critérios acima, plantá-lo numa área inicialmente pequena, coerente com sua área de plantio. E, após uma análise mais detalhada durante a safra na propriedade, aumentar gradativamente sua área de plantio, substituindo produtos que apresentem limitações.
  • Cláudio de M. Peixoto – Engenheiro Agrônomo, M. Sc. Em Fitotecnia, Gerente Nacional de Marketing e Produto da Pioneer Sementes Ltda.