Redação (23/03/07) – Nas palavras do repórter do taz, a mudança aprovada por Lula é uma "derrota dura" para pequenos produtores e ambientalistas.
O diário destaca que, com a aprovação da lei que reduz de dois terços para maioria simples a regra de aprovação de transgênicos na CTNBio – a comissão técnica multiministerial que avalia e aprova os pedidos de plantio de transgênicos -, o milho transgênico "Liberty Link", da multinacional alemã Bayer, estaria próximo da aprovação.
O jornal ressalta que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também vai sofrer com a decisão, já que foi ela quem introduziu a maioria de dois terços no CTNBio em 2005.
Petrobras na Bolívia
A validez dos 44 contratos assinados entre o governo boliviano e as empresas de petróleo instaladas no país durante a nacionalização dos hidrocarbonetos está "em dúvida", avalia matéria do diário La Razón.
O texto faz referência a inúmeros "equívocos" encontrados nos contratos, cuja assinatura começou a ser avaliada na quinta-feira por uma comissão no Parlamento boliviano.
Um dos maiores críticos dos contratos firmados com as 12 empresas – entre as quais a brasileira Petrobras – é o ex-ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, que disse ao Senado que os contratos não poderiam ser assinados sem a aprovação do diretório da estatal boliviana de petróleo, YPFB.
Em um episódio revelado ontem pelas autoridades bolivianas, o ex-presidente da YPFB Juan Carlos Ortiz disse que assinou "apenas um" contrato com a Petrobras, apesar de haver uma segunda versão tratando da exploração dos campos petrolíferos de San Alberto, San Antonio e Río Hondo.
O atual presidente da petroleira, Manuel Morales, já havia dito que acertara verbalmente com a Petrobras a alteração de um dos anexos do contrato, suavizando" as condições da atividade.
Para o La Razón, apesar de ter sido feito "nas costas do presidente Evo Morales" e de outras autoridades do setor, o "pacto" firmado entre a Petrobras e o assessor da YPFB foi considerado "benéfico para o país, pela renda que aporta".
Ataque ao Irã
Diversas embaixadas estrangeiras em Teerã estão atualizando seus planos de emergência, em preparação para um possível ataque israelense ou Ocidental à capital iraniana, afirma matéria do diário israelense Jerusalem Post.
"Fontes estrangeiras" citadas pelo jornal teriam dito que uma ofensiva contra o Irã poderia acontecer ainda este ano.
"Até lá, o Irã já teria urânio enriquecido necessário para causar uma catástrofe humanitária e ambiental, se suas instalações nucleares forem danificadas ou destruídas em um ataque", diz o texto.
"O prejuízo seria causado por uma séria ”chuva nuclear” de detritos, capaz de matar muitos civis e tornar inabitáveis algumas partes do país por um tempo indeterminado de tempo."
Planos de evacuação são comuns em qualquer embaixada de qualquer país, mas "a atmosfera geral no Irã é de forte preparação" para emergência, afirma o Jerusalem Post. Várias rotas de saída estão sendo definidas para todos os quadros de funcionário.
A matéria avalia que um ataque ao Irã poderia precipitar um lançamento de mísseis contra Israel e interesses americanos no Oriente Médio, através de meios próprios e da infra-estrutura do braço armado do grupo libanês xiita Hezbollah.