Redação (22/01/07) – O Estado ofertou 80,025 mil toneladas do produto e vendeu somente 36,093 mil (t), cerca de 45,10% da quantidade oferecida. O montante das negociações foi de R$ 9,607 milhões. A oferta goiana foi 19,53% inferior à mato-grossense, cerca de 64,395 mil toneladas, mas o volume de negociações chegou a 49,623 mil (t) totalizando a cifra de R$ 16,207 milhões.
Na análise do corretor da Bolsa de Cereais e Mercadorias do Estado de Mato Grosso, Sérgio Momura, a venda dos estoques goianos foi superior à do Estado porque o prêmio pago pelo governo aos produtores que compraram desse local era em torno de R$ 8, quase o dobro da subvenção paga pelo produto mato-grossense, de R$ 4,50. “Mesmo com a cotação da saca regional a R$ 12,78 e a de Goiás ter sido em torno R$ 18 foi mais vantajoso os industriais comprarem de lá. Enquanto Goiás tiver estoques à venda, Mato Grosso não terá bons resultados nos leilões”.
Do total comercializado pelo Estado no pregão, a oferta pelo Valor de Escoamento de Produto (VEP) foi de 30,024 mil (t) com a venda de 10,287 mil (t), negociadas por R$ 2,191 milhões. Na mesma modalidade, Goiás ofertou 29,99 mil (t), e o volume negociado foi de 28,284 mil (t) com transação calculada em R$ 9,299 milhões. Na venda direta, sem subvenção, Mato Grosso negociou 25,806 mil (t) das 50 mil (t) disponíveis e o valor da venda foi de R$ 7,416 milhões. Nesta negociação, Goiás colocou à venda 34,396 mil (t) com venda de 21,339 mil (t) resultando em R$ 6,908 milhões.
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Do volume total ofertado pela Conab, cerca de 234,086 mil (t), foram negociadas em torno de 131,350 mil (t) movimentando R$ 37,434 milhões. O próximo leilão de milho será no dia 25, quando serão ofertadas 60,177 mil toneladas do produto a serem leiloados pelo VEP e estocados em Mato Grosso e Goiás.
