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Não há armazém para milho safrinha

Mercado aposta em leilões de apoio à comercialização para escoar o cereal, sem atingir cotações.

Não há armazém para milho safrinha

A intensificação da colheita de milho safrinha a partir da próxima semana pode trazer um problema para produtores: a falta de espaço nos armazéns, que estão lotados. Em Mato Grosso, apesar da quebra de quase 20% estimada pelo Imea, o volume a ser colhido ainda é bastante expressivo, cerca de 8,3 milhões de toneladas de milho. O receio é o de que o Estado enfrente o mesmo problema de 2009, quando a safrinha de milho chegou a ser estocada a céu aberto.

Se por um lado o aumento das exportações da soja abre espaço para a estocagem do milho, o próprio cereal não vem tendo um desempenho positivo nos embarques. Por isso, o mercado continua a apostar nos leilões de apoio à comercialização para escoar o produto e sustentar as cotações; semana passada, produtores seguraram o cereal, na expectativa de garantir o preço mínimo pago nos leilões de PEP.

Em Campinas, compradores têm dificuldade em adquirir milho, com mercado pouco ofertado. O movimento de recuperação dos preços começou em maio, com o anúncio do governo sobre a realização de leilões para venda de milho. Com isso, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referência Campinas (SP), subiu 7,4% no mês. A pesquisa, feita pelo Cepea, projeta que na primeira semana de junho já houve ganho de 1,64%, o que diminui a perda anual para 2,2%.