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O mico do milho

Não há armazens para a estocagem do grão, alega a Conab.

Da Redação 12/08/2003 – Produtores de milho que compraram contratos de opção de vendas (e que, portanto, acreditaram num instrumento de comercialização do governo) estão na iminência de ficar sem espaço para guardar o produto; quem não têm armazém na propriedade pode ficar no prejuízo já que a Conab e as cooperativas de grãos alegam não dispor de espaço físico.

Se isto acontecer, ou seja se não houver uma ação da Conab, cooperativas e Seab, a crise pode desmoralizar os contratos de opção, que são um bom mecanismo – ainda assim pouco utilizado – de apoio à comercialização. Ele está em xeque por causa disso.

Até ontem (11) à tarde a Conab não havia se pronunciado sobre um manifesto de 300 produtores que, via corretoras credenciadas na BCML, compraram o “Contrato de Opção de Venda de Milho” em leilões da Conab. As quase 700 mil toneladas contratadas representam 5,445% da safra 2002/03 do Paraná (12,8 milhões de t).

Cooperativas – No Brasil sem logística, os armazéns credenciados pertencem, em sua maioria, às cooperativas.