A redução de emissões dos gases efeito estufa, a partir do uso do etanol, em substituição aos combustíveis fósseis, como o petróleo, é a maior oportunidade gerada pelo produto no Brasil, do ponto de vista da professora da Universidade de São Paulo (USP), Gisele Araújo. A pesquisadora, que participa da 2ª Semana do Etanol, em Ribeirão Preto/SP, apontou outras vantagens do etanol para preservação do solo e redução do uso de água, a partir do plantio de cana-de-açúcar.
“Com o desenvolvimento das pesquisas canavieiras, já conseguimos resultados que comprovam a possibilidade de utilizar menos pesticidas em lavoura bem preparada para o cultivo de cana, além de a mitigação de pragas tornar-se mais acessível e prática”, afirmou a representante da USP. Ela destacou que, as novas técnicas de irrigação, permitem usar menor quantidade de água. “Cada dia mais a cana-de-açúcar e o etanol consolidam-se como fatores de sustentabilidade ambiental”, ressaltou.
Desafios – Segundo a professora, o maior desafio agora é diminuir as queimadas da palha de cana-de-açúcar. “Com as novas tecnologias e processos de pesquisa, será possível, em futuro próximo, reduzir os percentuais de emissão de gases efeito estufa a partir dessa queimada”, afirmou. Gisele Araújo explica que a produção de cana será ainda mais vantajosa, do ponto de vista ambiental, a partir de novo sistema de controle de emissão dos gases de efeito estufa, em decorrência de queimadas.