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Pacote não sustenta soja e milho

Cotações caíram pelo segundo dia devido ao ceticismo de que o resgate financeiro e os planos de incentivo financeiro nos EUA vão pôr fim na recessão.

Redação (12/02/2009)- O milho e a soja caíram pelo segundo dia devido ao ceticismo de que o resgate financeiro e os planos de incentivo financeiro nos EUA vão pôr fim na recessão, ofuscando as perspectivas em relação à demanda por alimentos, ração animal e biocombustível.

Além disso, as importações chinesas recuaram 12% no primeiro mês de 2009, fechando com 3,03 milhões de toneladas. A redução das atividades por parte das processadoras antes do feriado do Ano-Novo Lunar, também favoreceram a queda. As aquisições de óleos vegetais em janeiro retrocederam 42,9% na comparação anual, para 290 mil toneladas, informou a Administração Geral Alfandegária. Com isso, os contratos da soja para maio recuaram 1,8% para US$ 9,82 o bushel.

O milho acompanhou o movimento e os papéis para maio ficaram cotados em US$ 3,7850 o bushel, recuo de 2,1%. A demanda global por milho vai chegar a 777,5 milhões de toneladas no ano que começou no dia 1° de outubro, queda de 0,7% em relação a uma projeção de janeiro, disse anteontem o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O Usda também reduziu sua estimativa de demanda da soja em cerca de 2%.

"O Usda vê o dano econômico ao mundo reduzindo a demanda", disse Roy Huckabay, vice-presidente executivo do Linn Group, em Chicago. "As pessoas estão muito preocupadas que as soluções do governo não vão reanimar rapidamente a economia".