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País poderia ganhar US$ 1,13 bi com transgênicos, aponta estudo

<p>A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas (Abrasem) divulgou hoje estudo no qual aponta que País teria ganho econômico anual de US$ 1,13 bilhão com o cultivo de variedades transgênicas de soja, milho e algodão.</p>

Redação (14/03/07) –  O estudo considera a área com soja transgênica plantada em 2006/07 e que 50% da área cultivada com milho e algodão pudesse ser ocupada com organismos geneticamente modificados. Atualmente, o cultivo de milho e algodão transgênicos não está liberado no País.

No caso específico da soja, o estudo mostra que o ganho econômico no País desde a safra 1998/99 pode alcançar US$ 2,9 bilhões. Considerando que o cultivo da soja modificada geneticamente só foi liberado em 2003/04, os ganhos reduziriam para US$ 2,3 bilhões, de acordo com estudo feito pelo economista Edgard Antônio Pereira, da Consultoria Edap e da Unicamp, a pedido da Abrasem.

Segundo ele, do total economizado após a liberação comercial da soja transgênica, US$ 1,3 bilhão provém da economia acumulada com redução dos custos de produção e US$ 1 bilhão com aumento da produtividade.

O relatório do pesquisador indicou, ainda, que a economia no caso da liberação do plantio de milho transgênico poderia alcançar anualmente US$ 192 milhões, considerando a participação de 50% da área plantada com a cultura transgênica. Desse total, US$ 161 milhões resultariam da alta na produtividade e US$ 31 milhões da redução dos custos de produção. Estima-se que a aplicação de milho transgênico reduzirá o consumo de agrotóxicos em 1.739 toneladas por safra.

Com relação ao plantio de algodão transgênico, caso fosse liberado o plantio comercial, a redução na aplicação de agrotóxicos alcançaria 2.893 toneladas por safra. A redução dos custos de produção seria de US$ 35 milhões e os ganhos com produtividade saltariam para US$ 51 milhões, num total de US$ 86 milhões em economia, se considerada também uma área plantada de 50% com algodão geneticamente modificado.