O governo federal autorizou a ampliação da compra mensal, por produtor, de seis toneladas (t) de milho para 27 (t), através da venda direta, denominada Venda Balcão. No caso das cooperativas, a cota passou 6 mil para 27 mil toneladas. Em ambos os casos, a operacionalização se dará pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até o limite de 200 mil toneladas. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 16 de maio, e teve o aval do Mapa e dos ministérios da Fazenda e Planejamento. A Portaria Interministerial nº 424 incluiu também, entre os beneficiários, a bovinocultura de corte.
As medidas são uma forma de o governo abastecer o mercado, com carência do produto, e atender ao setor que enfrenta dificuldades devido à quebra da safra por conta da seca no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Os beneficiados com a medida são avicultores, suinocultores e bovinocultores de leite e de corte, além das cooperativas detentoras de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Agricultura Familiar Jurídica (DAP Jurídica).
O produto será vendido a R$ 21,00 a saca de 60kg. O Mapa informa, em comum acordo com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, que a quantidade de 200 mil toneladas de milho estimada para a Venda Balcão poderá ser ampliada à medida que houver necessidade. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, explicou que a medida é um esforço do governo para garantir o abastecimento do produto no mercado. “É uma forma de ampararmos o produtor e a cadeia produtiva do milho”, enfatizou.