Com as demandas interna e externa aquecidas, o preço do farelo de soja se mantém em alta no mercado brasileiro, segundo indicam dados do Cepea. Na Argentina (principal abastecedora global deste derivado), a oferta da safra 2021/22 é baixa e o mercado está incerto quanto ao volume a ser produzido na temporada 2022/23, devido ao clima desfavorável.
Diante disso, as expectativas são de que a demanda chinesa por farelo de soja se desloque ao Brasil. De acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a China deverá importar 235,24 mil toneladas de farelo de soja na safra 2022/23, o maior volume desde 2010/11 e quatro vezes mais que a quantidade importada em 2021/22. As transações globais de farelo devem somar recorde de 70,08 milhões de toneladas. Deste total, 37,9% devem sair da Argentina, 27,9%, do Brasil e 17,7%, dos Estados Unidos.